domingo, 23 de setembro de 2007

Como escolhi Jornalismo, como minha suposta profissão

Tudo começou com um teste vocacional, aquele que todo aluno do 3º ano do Ensino Médio faz!
O resultado, ajudou um pouco, porém me deixou confusa na hora da escolha. Escolher o rumo que a sua vida vai tomar à partir dos 17 anos, não é nada fácil.
No meu teste deram quatro opções: Publicidade e Propaganda, Música, Jornalismo e Relações Públicas. Daí em diante, eu pesquisei várias coisas sobre essas determinadas profissões. Comecei a fazer cursinho preparatório para vestibulares em agosto de 2007, já certa de que iria prestar Publicidade e Propaganda.
Depois, o tempo foi pasasndo e eu comecei a ter interesse por Jornalismo, esse ramo sempre me chamou atenção! O final do ano chegando e com ele as inscrições para os vestibulares, e daí em diante começou a minha dúvida:"O que irei prestar no vestiba?".
Foi difícil, por fim...na hora de colocar o nome do curso no espaço da folha de inscrição, estava lá, "Comunicação Social: Jornalismo". E foi assim, e hoje estou no 2º semestre de Jornalismo, na Universidade Anhembi Morumbi.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

A sentença do jornalismo sério

O jornalismo tem sofrido um problema sério: a venda de notícias. Os jornais não publicam necessariamente o que deve ser publicado, mas o que desperta a atenção do público. Embora cativar o leitor seja imprescindível à sobrevivência do jornal, não se deve tornar a notícia uma mercadoria. A notícia deve ser tratada como um direito de qualquer cidadão.
É absurdamente comum encontrar em manchetes o último resultado do Big Brother Brasil X. As chamadas “notícias que vão mudar o mundo”, como diz Antônio Tabet, publicitário criador do blog Kibe Loco. Essas notícias só servem para vender jornal, mas não para informar verdadeiramente o leitor que o compra.
Na realidade, o jornal não é o único vilão dessa história. Parece que o público não se vê tão interessado em se informar, então para isso é necessário colocar um assunto que desperte a sua atenção. Mas qual seria o motivo dessa perda de interesse? A televisão, que necessita de menor esforço para compreensão de notícias? O jornal on-line que é, relativamente, gratuito?
É estranho dizer que jornais vendem pouco por serem caros. Será que a situação não é inversa: são caros por venderem pouco? É uma questão a ser pensada. Mas há também outra razão que tem como conseqüência a perda de leitores. O jornal não tem se mostrado tão atrativo. O seu modelo é demasiadamente convencional, e os jornalistas não se mostram interessados em mudar sua aparência e estrutura. Embora estejam, a grosso modo, matando o jornal impresso.
Ricardo Noblat, autor de A arte de fazer um jornal diário, enfatiza essa necessidade do impresso em inovar suas páginas a fim de atrair mais leitores e prolongar sua sobrevivência.
Além disso, jornais de todos os tipos (impressos, televisivos, on-line) estão carregados de interesses da elite, não mostrando a verdadeira notícia, pura e simples, livre de opiniões que manipulam o público ao invés de informar.
Foi por estes motivos, dentre muitos outros, que escolhi a profissão da notícia, a profissão da informação. A idéia, apesar de um tanto ambiciosa, era renovar toda a estrutura jornalística hoje existente. Não apenas para atrair leitores, mas principalmente para informar os que desejam a informação correta e atrativa. O jeito que a notícia deve ser!