sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

A educação do Tropa de Elite

Está nos cinemas e circulando por todo o país o drama Tropa de Elite. O filme faz muito sucesso entre o público. Com muita apelação política, estrelado pelo ator e jornalista Wagner Moura, como o Capitão Nascimento. Apesar de ser uma ficção, Tropa de Elite não deixa de retratar a realidade não só carioca, mas também brasileira.
Repleto de cenas violentas e drogas, a ficção mostra como funciona o tráfico de drogas e a ação do BOPE, Batalhão de Operações Policiais Especiais, contra esse tráfico. O BOPE tem uma ação não mais de prevenção e sim de eliminação e repressão tanto aos usuários como com os “vendedores”. Segundo o filme, os policiais são vistos sempre como vilões nos olhos dos moradores, talvez porque isso é passado pela imprensa. Na verdade, o que é veiculado pela mídia é que os policiais só chegam para matar as pessoas que moram no Morro e, não para evitar que outras pessoas morram por causa do tráfico.
Tudo bem, eu sei que este filme está “manjado”, cansativo, porém acho extremamente necessário discutir sobre essa situação que estamos vivendo. Fazemos parte desse mundo, desse país e, tudo, por mais que estejamos longe das pessoas envolvidas ou que a situação não nos prejudique diretamente, devemos sim discutir sobre o assunto, expondo nossas opiniões e, quem sabe, futuramente, não consigamos mudar tudo isso.
O filme me faz questionar muito, tanto como indivíduo de uma sociedade tanto como futura jornalista. Uma das minhas perguntas mais freqüentes é: Será tão importante a veiculação desse tipo de filmes, com tantas cenas violentas, drogas, para o público, cidadãos brasileiros? E ainda mais uma: Além do público adulto, o infantil está também garantindo espaço como o que viu mais o filme.
Para debater esse assunto, conversei com muitas pessoas a respeito, mãe, pai, namorado, amigos... E entrei em uma situação que, confesso, me deixou um pouco em cima do muro.
Em 1º lugar, acho que tudo que é verdade deve ser veiculado para o público, mesmo que essa verdade seja absurda e capaz de gerar indignação. Drogas, tráfico, mortes, VIOLÊNCIA. E para as crianças: Qual o problema dessas saberem da verdade pura e crua do país em que vivem, do dia-a-dia que não passa no Jornal? Talvez para termos, futuramente, um país, pelo menos um pouco mais digno, mais democrático e SEM violência, apostando na juventude futura mais destinada, mais consciente!
Em 2º lugar, há perguntas como: Se acaso as crianças virem essa realidade escancarada numa tela de TV, será que não vão se iludir e achar que “já está ruim, por isso, deixa assim mesmo!”? E é aí que entra a educação dos pais, professores, e até mesmo, porque não, a atenção do governo. A influência de todos eles em uma criança é capaz de destruir ou salvar a vida dela.
Outra situação bastante discutida é a pergunta de quem realmente financia o tráfico de drogas. No filme, o financiador é o próprio usuário que, gera lucros aos que vendem e se tornam, às vezes, clientes dos traficantes. E é o que gera muitas mortes tanto dos traficantes como dos usuários.
Mas, seria mais prático, educar esse usuário desde criança, para que ele tenha uma educação, não só dentro de casa, mas também do Estado. E, no dia seguinte a sociedade colherá o que plantar: dignidade e paz.

A sexualidade em portadores de SD

Os casos de gravidez em portadoras de Síndrome de Down são raros, mas quando acontece, levanta polêmica. Isso porque, em geral, os portadores da doença não tem a mentalidade evoluída o suficiente para criar um filho, e este acaba aos cuidados dos avós.
Muitas vezes há brigas na justiça pela guarda e, embora o deficiente não tenha a consciência do esforço para cuidar de outro ser, ele luta pela criança. “Elas pensam que uma criança é como se fosse uma boneca. Elas cuidam com carinho, mas não entendem que a criança tem necessidades e, portanto, não consegue atendê-las”, diz o advogado Luiz de Paula, 36 anos. Se o portador consegue ou não a guarda varia de acordo com a condição do deficiente.
Por esse motivo, pais de portadores da doença evitam que estes tenham contato com o sexo oposto, para evitar problemas futuros. Contudo, se perceber que não há como evitar, eles recorrem a métodos anticoncepcionais. “A maioria prefere a injeção para ter o controle do dia que pode não engravidar”, afirma o médico ginecologista Vicente José Restanho, 40 anos.
Segundo ele, as famílias procuram não falar muito sobre o assunto com seus filhos portadores, pois têm medo de incentivá-los a iniciar a sua vida sexual. A maior preocupação é evitar problemas futuros.
O médico ainda diz que as pacientes portadoras que atendeu nunca demonstraram interesse em ter filhos. Ele diz que a sexualidade dos portadores, quanto ao seu desenvolvimento, pode ser equiparada a de uma pessoa normal, a diferença é que eles não têm consciência do que sentem.
Essa ingenuidade tem como conseqüência o interesse dos pais em esterilizar seus filhos portadores, a fim de levar a zero a possibilidade de gravidez, que já são poucas, se comparado às pessoas normais. Dos quatro pais entrevistados, três admitem já ter pensado em esterilização, embora concordem que ninguém tem o direito de privar uma pessoa, independente de sua natureza, de ter relacionamentos e filhos.

Corinthians põe à prova fidelidade da torcida

Às vésperas do jogo decisivo de domingo, os corintianos esperam ansiosamente pela chance de livrar o Corinthians da Segunda Divisão. Talvez o contrário do que se esperava, a torcida em nenhum momento pressionou o time, apresentando um exemplo de fidelidade e paciência.
O time já vem sendo ameaçado de rebaixamento há algum tempo, e agora precisa vencer o Grêmio para que isso não aconteça. Tanto o jogo como os dias anteriores tem tudo para criar um clima de tensão e expectativa. Embora só isso não baste para melhorar de fato a situação do Corinthians, pois é preciso que seus concorrentes diretos, Goiás e Paraná, não tenham sucesso em seus jogos seguintes.
O jogador do Timão, Everton Ribeiro, 18 anos, conversou comigo a respeito da situação atual do time. Ele admite que falta atenção no time, já que os treinos tem sido puxados e o técnico Nelsinho Batista tem sido rigoroso na preparação dos jogadores.
“Não está tendo muito erro. Está tendo mais desatenção e azar, porque a bola não está entrando, e no finalzinho a gente sempre está sempre tomando gol. Isso está sendo crucial na fase que a gente está. Não pode ter esses erros na fase final dos jogos”, diz Everton quando lhe foi perguntado sobre a falha do Corinthians nos últimos jogos. O jogador tem perspectiva de vitória, embora admita que este campeonato tem sido complicado para o Timão.
Quanto ao fato de o São Paulo, maior rival do time, ter conquistado com certa facilidade o título do Brasileirão, o jogador comenta: “O São Paulo é um grande time que tem um planejamento há uns três anos e vem ganhando tudo. Se o Corinthians conseguisse ter o mesmo planejamento do São Paulo acho que ia ser um pouquinho melhor”, admite.
Já para o torcedor Alan de Jesus, 27, o problema do Timão não é tanto a questão de falta de planejamento, mas acredita também que há corrupção e suborno na direção do time. Ele acha que o time está sendo pago para perder.
Há divergências quanto às falhas do Corinthians nos últimos tempos, mas a verdade que não se discute é que o time vem decepcionando uma das maiores torcidas do país, e esta vem suportando exemplarmente, sem reclamações nem protestos, apenas esperando por dias melhores.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Salão do Jornalista Escritor pode virar livro

O 1º Salão do Jornalista Escritor, no Memorial da América Latina, reuniu estudantes e veteranos, em torno de palestras e debates sobre ser jornalista e escritor ao mesmo tempo. O Salão recebeu jornalistas respeitados como Heródoto Barbeiro, Luis Fernando Veríssimo, Ricardo Kotscho, Ruy Castro e o sociólogo francês, Ignácio Ramonet, que abriu a conferencia no dia 15 de novembro.
Ruy Castro falou sobre como escreveu as biografias de Carmem Miranda, Nelson Rodrigues, Garrincha; contou histórias do início da carreira e as barreiras que enfrentou e fez afirmações polêmicas como: "Jornalismo Investigativo não existe, o Jornalismo em si já é investigativo!". Perguntaram a ele se faria a biografia do Pelé, e ele disse que não tem vontade e, se fizesse, somente depois da morte do jogador.
Já os jornalistas Ricardo Kotscho e Heródoto Barbeiro debateram sobre a profissão, os medos da carreira, polemizaram sobre a ética no Jornalismo e o assunto principal: a reportagem como gênero literário. Heródoto e Kotscho divergiram sobre a função do Assessor de Imprensa. "Não omitir nada que seja de interesse público", defendeu Heródoto. Kotscho rebateu que o assessor exerce a principal função do jornalista, que é saber filtrar as notícias e passá-las ao público.
Um bom momento do evento, foi a conferencia do diretor do Le Monde Diplomatique, Ignácio Ramonet. O jornal é uma das principais publicações independentes do mundo. Conhecido pelo livro "A Tirania da Comunicação", Ramonet abordou a globalização e a manipulação da informação pelos meios de comunição, as transformações mundiais e a manipulação e poder que os veículos informativos têm sobre a população.
O diretor deu opiniões sobre situações atuais do planeta, como o caso do presidente venezuelano Hugo Chávez e causou impacto ao afirmar que Chávez não é um ditador e está longe de ser um. Ele defendeu Chavez e acha que outros presidentes deveriam fazer o mesmo que o venezuelano.
No último dia do Salão (que só durou 4 dias, de 15 a 18 de novembro), o escritor Moacir Scliar, ressaltou a importância do evento. “Foi um grande sucesso”, ele disse. um marco histórico no Jornalismo brasileiro pois, em nenhum outro evento conseguiu reunir tantos jornalistas marcantes da história da imprensa do Brasil.
Para quem perdeu, uma boa notícia é que as palestras e debates poderão virar um livro.
Agora é só esperar porque vêm coisa boa!

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

A questão da sexualidade de portadores de SD

Os casos de gravidez em portadoras de Síndrome de Down são raros, mas quando acontece, levanta polêmica. Isso porque, em geral, os portadores da doença não tem a mentalidade evoluída o suficiente para criar um filho, e este acaba aos cuidados dos avós.
Muitas vezes há brigas na justiça pela guarda e, embora o deficiente não tenha a consciência do esforço para cuidar de outro ser, ele luta pela criança. “Elas pensam que uma criança é como se fosse uma boneca. Elas cuidam com carinho, mas não entendem que a criança tem necessidades e, portanto, não consegue atendê-las”, diz o advogado Luiz de Paula, 36 anos. Se o portador consegue ou não a guarda varia de acordo com a condição do deficiente.
Por esse motivo, pais de portadores da doença evitam que estes tenham contato com o sexo oposto, para evitar problemas futuros. Contudo, se perceber que não há como evitar, eles recorrem a métodos anticoncepcionais. “A maioria prefere a injeção para ter o controle do dia que pode não engravidar”, afirma o médico ginecologista Vicente José Restanho, 40 anos.
Segundo ele, as famílias procuram não falar muito sobre o assunto com seus filhos portadores, pois têm medo de incentivá-los a iniciar a sua vida sexual. A maior preocupação é evitar problemas futuros.
O médico ainda diz que as pacientes portadoras que atendeu nunca demonstraram interesse em ter filhos. Ele diz que a sexualidade dos portadores, quanto ao seu desenvolvimento, pode ser equiparada a de uma pessoa normal, a diferença é que eles não têm consciência do que sentem.
Essa ingenuidade tem como conseqüência o interesse dos pais em esterilizar seus filhos portadores, a fim de levar a zero a possibilidade de gravidez, que já são poucas, se comparado às pessoas normais. Dos quatro pais entrevistados, três admitem já ter pensado em esterilização, embora concordem que ninguém tem o direito de privar uma pessoa, independente de sua natureza, de ter relacionamentos e filhos.

Corinthians põe à prova fidelidade da torcida

Às vésperas do jogo decisivo de domingo, os corintianos esperam ansiosamente pela chance de livrar o Corinthians da Segunda Divisão. Talvez o contrário do que se esperava, a torcida em nenhum momento pressionou o time, apresentando um exemplo de fidelidade e paciência.
O time já vem sendo ameaçado de rebaixamento há algum tempo, e agora precisa vencer o Grêmio para que isso não aconteça. Tanto o jogo como os dias anteriores tem tudo para criar um clima de tensão e expectativa. Embora só isso não baste para melhorar de fato a situação do Corinthians, pois é preciso que seus concorrentes diretos, Goiás e Paraná, não tenham sucesso em seus jogos seguintes.
O jogador do Timão, Everton Ribeiro, 18 anos, conversou comigo a respeito da situação atual do time. Ele admite que falta atenção no time, já que os treinos tem sido puxados e o técnico Nelsinho Batista tem sido rigoroso na preparação dos jogadores.
“Não está tendo muito erro. Está tendo mais desatenção e azar, porque a bola não está entrando, e no finalzinho a gente sempre está sempre tomando gol. Isso está sendo crucial na fase que a gente está. Não pode ter esses erros na fase final dos jogos”, diz Everton quando lhe foi perguntado sobre a falha do Corinthians nos últimos jogos. O jogador tem perspectiva de vitória, embora admita que este campeonato tem sido complicado para o Timão.
Quanto ao fato de o São Paulo, maior rival do time, ter conquistado com certa facilidade o título do Brasileirão, o jogador comenta: “O São Paulo é um grande time que tem um planejamento há uns três anos e vem ganhando tudo. Se o Corinthians conseguisse ter o mesmo planejamento do São Paulo acho que ia ser um pouquinho melhor”, admite.
Já para o torcedor Alan de Jesus, 27, o problema do Timão não é tanto a questão de falta de planejamento, mas acredita também que há corrupção e suborno na direção do time. Ele acha que o time está sendo pago para perder.
Há divergências quanto às falhas do Corinthians nos últimos tempos, mas a verdade que não se discute é que o time vem decepcionando uma das maiores torcidas do país, e esta vem suportando exemplarmente, sem reclamações nem protestos, apenas esperando por dias melhores.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

O Simulado Secreto

- Você está sabendo que terá um Simulado Multidisciplinar mês que vem para os alunos da Anhembi?
- O quê? Um simulado? Não! O que vai cair?
Bom, era isso o que eu e ..... ouvíamos quando perguntávamos aos alunos da Anhembi se estes estava sabendo do Simulado secreto... Secreto porque ninguém nos avisou e foi devido um exercício da matéria de Blog para que soubéssemos.
O Simulado ocorrerá entre os dias 05 e 10 de novembro em todos os campi, exceto Morumbi, na qual ocorrerá entre os dias 12 e 14 do mesmo mês. As perguntas serão retiradas do provão, ENADE e do Simulado Multidisciplinar de 2006.
As perguntas serão de caráter específico em relação ao curso e de formação geral, no total de 20, para os alunos de graduação. Já para os alunos de cursos Seqüenciais e Tecnológicos serão 20 questões de Formação Geral.
Entrevistamos 8 alunos da Anhembi, dos cursos de Jornalismo, Rádio e TV e Enfermagem, e destes só sabiam do simulado dois alunos, que cursavam o 7º e 8º semestre. Eles sabiam porque o simulado ocorreu também ano passado. Já os alunos que cursam o primeiro ano aqui na Universidade não sabiam e acham que o simulado deveria ser divulgado com mais antecedência, para que todos pudessem ter a oportunidade de se preparar. “O bom seria se o Simulado fosse divulgado pelo menos uma ou duas semanas antes, para que os alunos se dedicassem a estudar nesse tempo”.

A prova tem como objetivo avaliar o ensino dado aos alunos da Universidade, a fim de aprimorar métodos de estudos e recursos tecnológicos.