Os casos de gravidez em portadoras de Síndrome de Down são raros, mas quando acontece, levanta polêmica. Isso porque, em geral, os portadores da doença não tem a mentalidade evoluída o suficiente para criar um filho, e este acaba aos cuidados dos avós.
Muitas vezes há brigas na justiça pela guarda e, embora o deficiente não tenha a consciência do esforço para cuidar de outro ser, ele luta pela criança. “Elas pensam que uma criança é como se fosse uma boneca. Elas cuidam com carinho, mas não entendem que a criança tem necessidades e, portanto, não consegue atendê-las”, diz o advogado Luiz de Paula, 36 anos. Se o portador consegue ou não a guarda varia de acordo com a condição do deficiente.
Por esse motivo, pais de portadores da doença evitam que estes tenham contato com o sexo oposto, para evitar problemas futuros. Contudo, se perceber que não há como evitar, eles recorrem a métodos anticoncepcionais. “A maioria prefere a injeção para ter o controle do dia que pode não engravidar”, afirma o médico ginecologista Vicente José Restanho, 40 anos.
Segundo ele, as famílias procuram não falar muito sobre o assunto com seus filhos portadores, pois têm medo de incentivá-los a iniciar a sua vida sexual. A maior preocupação é evitar problemas futuros.
O médico ainda diz que as pacientes portadoras que atendeu nunca demonstraram interesse em ter filhos. Ele diz que a sexualidade dos portadores, quanto ao seu desenvolvimento, pode ser equiparada a de uma pessoa normal, a diferença é que eles não têm consciência do que sentem.
Essa ingenuidade tem como conseqüência o interesse dos pais em esterilizar seus filhos portadores, a fim de levar a zero a possibilidade de gravidez, que já são poucas, se comparado às pessoas normais. Dos quatro pais entrevistados, três admitem já ter pensado em esterilização, embora concordem que ninguém tem o direito de privar uma pessoa, independente de sua natureza, de ter relacionamentos e filhos.
Muitas vezes há brigas na justiça pela guarda e, embora o deficiente não tenha a consciência do esforço para cuidar de outro ser, ele luta pela criança. “Elas pensam que uma criança é como se fosse uma boneca. Elas cuidam com carinho, mas não entendem que a criança tem necessidades e, portanto, não consegue atendê-las”, diz o advogado Luiz de Paula, 36 anos. Se o portador consegue ou não a guarda varia de acordo com a condição do deficiente.
Por esse motivo, pais de portadores da doença evitam que estes tenham contato com o sexo oposto, para evitar problemas futuros. Contudo, se perceber que não há como evitar, eles recorrem a métodos anticoncepcionais. “A maioria prefere a injeção para ter o controle do dia que pode não engravidar”, afirma o médico ginecologista Vicente José Restanho, 40 anos.
Segundo ele, as famílias procuram não falar muito sobre o assunto com seus filhos portadores, pois têm medo de incentivá-los a iniciar a sua vida sexual. A maior preocupação é evitar problemas futuros.
O médico ainda diz que as pacientes portadoras que atendeu nunca demonstraram interesse em ter filhos. Ele diz que a sexualidade dos portadores, quanto ao seu desenvolvimento, pode ser equiparada a de uma pessoa normal, a diferença é que eles não têm consciência do que sentem.
Essa ingenuidade tem como conseqüência o interesse dos pais em esterilizar seus filhos portadores, a fim de levar a zero a possibilidade de gravidez, que já são poucas, se comparado às pessoas normais. Dos quatro pais entrevistados, três admitem já ter pensado em esterilização, embora concordem que ninguém tem o direito de privar uma pessoa, independente de sua natureza, de ter relacionamentos e filhos.
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